quinta-feira, 18 de julho de 2013

Comidas fake: veja cinco alimentos que não são o que parecem


Chocolate, kani-kama, cereja enlatada, pipoca de microondas e pão integral. Você sabe o que está comendo?

por Ana Freitas

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Dietas restritas. Vale a pena fazê-las?

O desejo por resultados rápidos faz com que muitas pessoas recorram a dietas restritivas para entrar em forma. Tentar emagrecer vários quilos em um curto de espaço de tempo, apenas passando fome, é uma das piores coisas que se pode fazer contra a própria saúde. Uma alimentação deficiente em nutrientes, que respeita apenas a quantidade de calorias ingerida, tem tudo para dar errado. O cenário fica ainda mais nebuloso quando a tal dieta milagrosa é associada ao uso de medicamentos anorexígenos, sem orientação médica adequada. 
Na verdade, não há segredo para emagrecer. Mas é importante que as pessoas entendam - de uma vez por todas - que o nosso organismo é um sistema muito complexo. A simples matemática de ingerir menos calorias do que se gasta, pode sim proporcionar perda de massa corporal, mas apenas isso. O número que aparece na balança nem sempre reflete a realidade. Um emagrecimento saudável pressupõe a perda de gordura e a manutenção da massa magra do indivíduo, evitando, entre outras coisas, deficiências de vitaminas e sais minerais. 
Seja pela cobrança social do físico perfeito ou pelo temor dos problemas de saúde advindos da obesidade, vejo pessoas tomando medidas extremas (e erradas). Em mais de dez anos de prática clínica já me deparei com várias situações limite. Pacientes que fazem jejum absoluto por alguns dias, outros que passam semanas comendo apenas frutas e verduras, entre tantas outras estratégias igualmente absurdas, ineficazes e nocivas à saúde. 
Em um passado não muito distante, a justificativa era a falta de informação.  Não havia Internet, os índices de obesidade na população eram mais baixos, e os meios de comunicação de massa (rádios, TVs, jornais) disseminavam a ideia de que para emagrecer bastava cortar calorias. Atualmente, com tanta informação, a dificuldade é discernir o que é certo no meio de tantas "verdades". Na Internet, cresce o número de sites com propostas milagrosas para emagrecimento; de livros e revistas com dietas que prometem a perda de 10 kg em uma semana, sem falar nos comerciais de produtos que fazem a gordura "desaparecer" da noite para o dia. Com tanta desinformação por aí, fica difícil saber qual caminho percorrer.
Uma boa forma física é conquistada apenas com exercício e correta nutrição. Isso mesmo! Simples assim. A verdade é que não há segredo para emagrecer. Agora, o pulo do gato para um emagrecimento saudável e eficaz envolve uma série de questionamentos: qual o tipo de exercício, frequência, duração e intensidade? Como distribuir os nutrientes ao longo do dia? O que comer antes e depois do exercício? Que suplemento tomar?  Como as respostas não são universais, a melhor pedida é buscar orientação profissional; adequar a dieta e os exercícios às suas necessidades. 
Acredito que muitas dietas para perda de peso levam em conta substituições pouco eficientes, que satisfazem os hábitos culturais, mas não consideram as necessidades nutricionais. Alguns exemplos de erros nutricionais recorrentes:
- Pão francês com manteiga deve ser substituído, na primeira refeição do dia, por pão francês sem miolo com margarina light. (Na verdade, deveria se substituir toda a refeição, não simplesmente reduzir a quantidade dos alimentos com baixo valor nutricional).
- Frutas, barras de cereais com chocolate ou bolachas integrais são boas opções para os lanches intermediários. (Essas opções possuem apenas carboidratos. A refeição ficaria pobre em proteínas). 
- Almoço e jantar devem ser as principais refeições do dia.  (Todas as refeições são igualmente importantes)!
Se essas afirmações não lhe pareceram estranhas, vou explicar porque as considero "erros nutricionais". 
Muitas pessoas acreditam que a chamada 'reeducação alimentar' pressupõe comer um pouco de tudo, sem eliminar nenhum alimento da dieta. Ainda segundo essa crença, para emagrecer seria importante manter o que as pessoas gostam de comer. Mas a qualidade do que se come é tão (ou mais) importante do que a quantidade. 
A distribuição de nutrientes deve ser ajustada de acordo com o seu gasto energético. A refeição que antecede uma atividade física, por exemplo, deve ter uma quantidade um pouco maior de carboidratos (arroz integral, macarrão integral, aveia, amaranto, quinua, frutas, pão integral) do que as demais refeições. Já a ingestão de proteínas, deve ser equilibrada em todas as refeições do dia. 
O rápido desenvolvimento da indústria de suplementação alimentar nos proporcionou algumas facilidades. Os chamados pós proteicos (whey protein, caseína, albumina, proteína isolada de soja, mix proteicos, barras proteicas, dentre outros) podem nos ajudar a compor uma dieta mais adequada, sem agredir tanto nossos hábitos culturais. 
Você começa o dia tomando leite com achocolatado e comendo pão francês com manteiga? Por que não substituir por whey protein (do sabor da sua preferência) e pão integral com queijo cottage e uma fruta? Nos lanches intermediários você gosta de comer uma fruta?  Já pensou em complementar a fruta com um "shake" proteico de caseína ou comer uma barra proteica para variar? Vamos retirar as guarnições (strogonoff, lasanha, frituras) mais calóricas do almoço e jantar? Usaremos arroz integral, macarrão integral, feijão, lentilha, carnes grelhadas e uma grande variedade de legumes e verduras. Suco de frutas acompanhando a refeição? Substitua por uma fruta de sobremesa e você garantirá uma maior absorção de nutrientes e fibras. Podem não ser sugestões adequadas para um bodybuilder de alto nível, mas para a maioria das pessoas, já faria uma grande diferença.
Sem dúvida, o nutriente mais negligenciado em nossa cultura, é a proteína. Cada vez consumimos mais carboidratos e menos proteínas. Em um programa de redução de gordura corporal, a proteína exerce inúmeras funções importantes, dentre elas o auxílio na manutenção da massa magra. Porém, em nossa cultura, temos poucos alimentos fonte de proteínas de altíssimo valor biológico. São eles: carne bovina, peixe, peito de frango e ovos. Para piorar, esses poucos alimentos normalmente são ingeridos apenas nas duas "principais" refeições do dia: almoço e jantar. Ou seja, as demais refeições ficam com seus teores proteicos prejudicados. Costumo dizer que se tivéssemos o hábito de "almoçar" a cada 2 - 3 horas ou até mesmo usar insetos em nossa dieta, como fazem os habitantes de 120 países do mundo, seria muito mais fácil adequar o consumo de proteína em nosso dia a dia. Por essa razão, quando eu apresento uma proposta de mudança alimentar para o paciente, não costumo utilizar os termos: desjejum, colação, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. Prefiro nomear sempre "refeições", pois todas são igualmente importantes quando consideramos nossas necessidades nutricionais. 
Certa vez, uma grande celebridade esportiva de nosso país, que hoje tem mais de 60 anos de idade, me disse o seguinte: "Rodolfo, em mais de 40 anos de cuidados com a alimentação, passando pelos melhores médicos e nutricionistas do mundo, aprendi uma coisa: a melhor nutrição, além de evitar qualquer tipo de conservantes, pesticidas e demais alimentos contaminados, é almoçar a cada três horas. Eu começo o meu dia comendo arroz integral, peixe, legumes e verduras. E repito essa rotina a cada 2 - 3 horas, variando os alimentos, mas preservando as características". Não preciso nem dizer o quão bem esse homem está bem de saúde, física e mentalmente. Proposta alimentar similar é normalmente adotada por atletas de bodybuilding, que eu considero a Fórmula 1 da nutrição esportiva. Qualquer erro na dieta, principalmente nos dias que antecedem a competição, refletirá imediatamente no físico do atleta. 
Não por acaso, a minha proposta para quem está sofrendo com sobrepeso/obesidade, é a utilização de algumas estratégias dirigidas aos praticantes de musculação em nível avançado. Para muitas pessoas pode soar estranho, mas eu garanto que os resultados são excelentes.  Pena que para a maioria das pessoas ainda é coisa de louco ver o colega da mesa ao lado abrindo uma "marmita" com batata doce e frango, no meio da manhã. Para esse pessoal, o natural seria comer bolachas, bolos, barrinhas de cereais e/ou salgadinhos. Sinto muito, mas eu chamaria de louco quem não respeita o próprio corpo e ingere alimentos de péssimo valor nutricional o tempo todo. Reserve um ou outro momento da semana para desfrutar dos prazeres da mesa, em uma boa companhia, por um bom motivo. Não faça da má alimentação um hábito. 
Outro fator que temos sempre que respeitar é a individualidade metabólica de cada indivíduo. Pessoas diferentes podem atingir os mesmos resultados, mas percorrendo caminhos diferentes. Tenho pacientes que possuem a mesma rotina de exercícios e necessidades alimentares completamente distintas.  Esse acompanhamento é fundamental para a obtenção de um resultado satisfatório. 
A quantidade de pessoas acima do peso cresce ano após ano. Reflexo de uma rotina cada vez mais sedentária combinada com escolhas erradas na alimentação. Se o adulto obeso de hoje, foi uma criança ativa, o momento atual é preocupante. Hoje, nossas crianças fazem cada vez menos atividade física, passam o dia em frente ao computador e são alvos fáceis da indústria que lucra com a venda de bolachas, biscoitos, doces, refrigerantes e outras bobagens. Tem filhos? A hora de adequar a alimentação dos pequenos é agora. Quanto mais cedo, melhor. Você não faz exercício físico? Então comece a fazer. Atividade física não é escolha. É obrigação! Basta pensar no processo evolutivo humano para entender que o nosso corpo precisa de movimento. Passar o dia sentado em um escritório ou em frente à televisão não vai contribuir em nada para a sua saúde. Mexa-se! Cuide de sua alimentação. Prolongue sua juventude. Procure um educador físico e um nutricionista

O Dr. Rodolfo Peres é nutricionista e especialista em nutrição esportiva.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Como tirar os agrotóxicos do alimentos



 
 
Infelizmente a maioria das frutas, verduras e legumes que encontramos nos mercados crescem com agrotóxicos, fertilizantes e outros adubos. Já sabemos que esses produtos químicos roubam os nutrientes das hortaliças e podem causar vários problemas de saúde: desde leves dores de cabeça até o câncer.

Os fertilizantes podem ir para os alimentos por diversos meios. Podem ser colocados na água de irrigação, na terra onde a muda da planta crescerá ou expurgados sobre a plantação. Em qualquer um desses casos, os agrotóxicos vão para o solo e são sugados pelas raízes contaminando toda a planta e, infelizmente, comeremos esses produtos químicos comermos as folhas das verduras, as frutas ou os legumes que a planta produzirá. Por isso, o melhor mesmo são os alimentos orgânicos: produzidos sem nenhum agrotóxico. Mas, muitas vezes são difíceis de serem encontrados, então o jeito é tentar eliminar o excesso de agrotóxico que fica por fora dos alimentos. Para ajudar, então, a diminuir o consumo desses “venenos”, aí vão algumas dicas:

1 – Procure usar sempre legumes, verduras e frutas da época, pois possuirão menos defensivos e hormônios.

2 – Lave legumes, verduras e frutas numa mistura de água com um pouquinho de detergente ou de água e vinagre. Deixe-os de molho de 15 a 20 minutos e enxague-os cuidadosamente.

3 – Em alguns casos, frutas e legumes podem receber uma camada de cera para que não percam a umidade e murchem. Esta cera também contém fungicidas para evitar o aparecimento de bactérias. Ex: maçãs, pimentões, berinjelas, grapefruits, melões, nectarinas, pêssegos, etc. Para eliminá-la, sempre que possível, descasque legumes e frutas. Você perderá algumas vitaminas contidas na casca, mas em compensação terá uma alimentação mais segura.

4 – Legumes muito grandes, produzidos convencionalmente, podem ser resultado de adubação e estimulantes artificiais. Prefira os legumes e frutas menores.

5 – Dê preferência aos produtos nacionais, ao invés dos importados. Frutas e legumes produzidos no país não precisam de tantos pesticidas como aqueles que percorrem longas distâncias e são armazenados por longos períodos de tempo.

6 – Resíduos de pesticidas e outros produtos químicos tendem a se concentrar nos tecidos gordurosos dos animais. Diminuir seu consumo reduz a ingestão de agrotóxicos. Ao preparar qualquer vaca, carne, frango, porco, etc. procure retirar toda a gordura e pele. Escolha laticínios com baixo teor de gordura, prefira leite desnatado e queijos magros. Prefira carnes de frango e porcos caipira, criados sem hormônios e rações. E também não se esqueça do ovos caipiras.

7 – No Brasil, dentre os produtos agrícolas que mais recebem agrotóxicos, destacam-se o tomate, a batata inglesa, o morango e o mamão papaia. No caso da produção de uva Rubi e Itália, em São Paulo, são feitas até 40 aplicações de produtos químicos, da brotação até a colheita.

8 – Varie o máximo que puder os alimentos para evitar o excesso de um mesmo agrotóxico.

E, o mais importante: NÃO PAREM DE CONSUMIR FRUTAS, VERDURAS NEM LEGUMES. Mesmo com agrotóxicos, os vegetais fornecem algumas vitaminas que nos ajudam a “varrer” as toxinas que consumidos e a tratar os problemas de saúde causados pelo excesso de fertilizantes que já estamos consumindo há muitas décadas! 

Vamos ter atenção ao que consumimos, ok? Saúde em primeiro lugar!

Beijos:)

Gislane

terça-feira, 14 de maio de 2013

SEGREDOS PARA QUEIMAR GORDURA

Secar, secar secar!!!

É termogênico pra lá, aero em jejum pra cá e as infinitas afirmações desesperadas:

“PRECISO SECAR MEU DEUS”!!!

Muito sobre esse assunto já sabemos, certo?

Precisamos de um treino adequado, sério, intenso, que vá de encontro com nossas expectativas, objetivos, estilo de vida, todo aquele lance.
Precisamos de uma dieta personalizada, que respeite toda nossa individualidade, intolerâncias, estilo de vida, etc…
Mas eu estive lendo, estudando e percebi que existem algumas dicas que podemos aplicar e CONHECER mais para entender melhor como nosso corpo funciona em relação a esse aparente MILAGRE que é o processo da queima de gordura.

queimar gordura

Tudo que escrevo aqui é de uma forma geral, sempre temos que considerar nossa individualidade mas ainda assim são pontos para pensarmos se são aplicáveis a nossa realidade e obejtivo.

AERÓBICO EM JEJUM OU SEM CARBOIDRATO?



Eu penso que se eu mandar uma porção de carbo antes do aero meu corpo vai consumir primeiro o carbo já que ele impede a queima de gordura e promove sua própria queima como principal fonte de energia.
Portanto se eu elimino o carbo meu corpo vai diretamente para queima de gordura como fonte de energia.
Ficar em jejum faz com que o corpo use gordura porque o glicogênio e o açúcar ficam em níveis baixos por isso o corpo é forçado a usar gordura para se manter.
Mas, como tudo tem um porém, durante esse processo o corpo também quebrará tecido muscular (massa magra, músculo) para usar a proteína também como fonte energética.
Hoje temos no mercado aminoácidos como BCAA e Glutamina que previnem que a proteína seja quebrada, assim queimando gordura e mantendo nossa massa magra em seu devido lugar.
Sempre com indicação profissional e quantidades ajustadas as necessidades de cada indivíduo.


O QUE COMER ANTES DE DORMIR?

A ceia é uma das mais importantes refeições quando desejamos queimar gordura.
Durante o sono nosso corpo não exige grande consumo de energia já que passaremos horas mal nos movendo, certo?
Por esse motivo a nossa necessidade de carboidratos é praticamente zero (sempre respeitando a orientação profissional e considerando suas individualidades, como pessoas que treinam a noite por exemplo terão uma dieta com carbo talvez).
Digo praticamente zero pois muitos ainda consomem carboidratos dos legumes e vegetais e esses não se mostram influenciar no resultado principal.
Enfim, deixando de lado os carbos antes de dormir, fazemos da gordura a principal fonte de energia!!! Êêeeeee!!!
Todos nós lembramos que carboidratos não usados como combustível nos nossos corpitchos são armazenados como gordura ou glicogênio, né? Não queremos isso não!!!
Caseína tem sido utilizada por muitas pessoas como última refeição por ser um suplemento de baixa caloria, ter efeito anti catabólico, prevenindo assim que nossa massa magra seja usada como fonte de energia durante o soninho anabólico!

CARBAR OU NÃO CARBAR? EIS A QUESTÃO!

É bem verdade que para ganhar massa magra precisamos de carboidratos, mas vocês sabem como eles chegam até os músculos no lindo processo de anabolismo?
Bom, temos glicose, galactose (quebra da lactose que depois é convertida em glicose) e frutose como carbos nesse momento.
O corpo usa a glicose, que vêm ingerido em forma de carboidratos complexos (espero), como energia e para recuperar os músculos e o que sobra ele armazena como glicogênio ou converte em gordura.
Já a frutose é uma danadinha. Assim que consumida ela é direcionada ao fígado como glicogênio e vai ser lentamente quebrada de acordo com a necessidade dos níveis de açúcar do sangue.
O ruim é que ter carbos no fígado não adianta nadica de nada pro nosso anabolismo.

E se o fígado tem glicogênio de sobra a gente se sabota, porque ele vai transformar o excesso em triglicerídeos, que quando estão em níveis altos são um risco para saúde do fígado, pâncreas, tireóide e podem causar diabetes e infarto do miocárdio.
Por isso muitos nutricionistas não recomendam frutas como pré treino e vários controlam bem o consumo das frutas!!!
Muitas frutas têm vitaminais e mineirais importantes, é verdade, mas encontramos essas mesmas vitaminas e mineirais em diversos legumes e verduras sem a bendita frutose.

queimar gordura

CONCLUSÃO

Eu ainda acredito que o acompanhamento profissional seja a melhor saída para chegarmos ao nosso obejtivo de forma mais eficiente.
Porém acredito também que a informação de sites confiáveis e profissionais sérios sejam um guia valioso para quem quer levar uma vida saudável para sempre.
Eu que não sou profissional da área ainda, sou apenas uma interessada no assunto, consegui juntar esse tanto de informação pelas minhas leituras, estudos e conversas com profissionais.
Vamos lá galera, em busca da informação e conhecimento!
Espero que esse post faça cada um de vocês refletir, identificar erros, reconhecer o que poderia ser mudado e o principal – PROMOVA A CURIOSIDADE DE CADA UM para ir atrás de mais informação!!!

Liv Gitahy
http://www.treinonutricaoebeleza.com.br/ 

terça-feira, 7 de maio de 2013

A OBESIDADE COMO SINTOMA


Você já deve ter escutado alguém dizer que faz tudo para emagrecer e não consegue… Ou que consegue… mas volta a engordar depois… Mas o que é “fazer tudo para emagrecer”? É fazer todos os tipos de dietas existentes no mercado e/ou passar fome? É fazer exercícios extenuantes e/ou treinar durante horas? Pois saiba que nenhum desses comportamentos fará com que você se mantenha efetivamente magro.



Geralmente, o “pensamento gordo” é oito ou oitenta, tem sempre presente o radicalismo.
Não existe moderação e não aceita escorregões. Se “sai da linha” na dieta ao invés de corrigi-la e seguir, a abandona ou quando está de dieta, jejua.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera a obesidade um dos dez principais problemas de saúde pública do mundo e a classifica como epidemia, sendo que suas causas são múltiplas, envolvendo fatores genéticos, metabólicos, comportamentais, emocionais, culturais e sociais.
A maioria das pessoas prefere ‘culpar’ o metabolismo e a genética. Porém, das pessoas que sofrem com algum tipo de obesidade, 2% derivam de causas endocrinológicas, outros 8% são diabéticos e não produzem insulina no organismo suficiente para metabolizar os alimentos. Existem também aproximadamente 10% de pessoas com tendência genética a obesidade, e provavelmente mais uns 10% que são obesos na vida adulta por terem sido crianças gordas. E ainda pode-se contar 10% que desenvolvem a obesidade por aspectos culturais, tais como hábitos familiares, sociais ou étnicos. Já os outros 60% das pessoas obesas certamente desenvolveram esse problema devido às causas emocionais. No entanto, a obesidade ocorre devido a uma combinação de fatores.
Dizem os médicos que as pessoas engordam apenas por comerem em excesso ou porque descontam suas ansiedades, carências e depressões na comida, mas nem sempre se consegue explicar porque que esses problemas levam as pessoas a comerem demais. A falta do entendimento clínico do porque a pessoa obesa come demais mesmo que lhe traga sofrimento e complicações, reforça as crenças naturalizadas tanto no meio médico como no social, de que o obeso não emagrece por preguiça, desleixo ou falta de “força de vontade”. O que não é verdade, ninguém é gordo porque quer!
Independentemente de fatores biológicos ou hereditários, o acesso aos alimentos aumentou atualmente. Junto com a disponibilidade de alimento, está a procura do ser humano pelo prazer. Uma vez que o ato de comer está associado à sensação de prazer, o individuo acaba comendo mais do que necessita. E desta forma indivíduos que perdem o controle quando começam a comer, tornam-se comedores compulsivos, desenvolvem a obesidade assim como diversos transtornos alimentares, e precisam de ajuda para superar essa dificuldade.
Há uma profunda relação entre o excesso de peso, os aspectos culturais e os aspectos emocionais, que influenciam o comportamento alimentar. O corpo obeso pode ter incontáveis significados que o indivíduo carrega dentro de si sem ao menos dar-se conta disso…
Alguns indivíduos utilizam o alimento como objeto das relações pessoais. A consequência dessa relação é que o alimento perde seu papel essencial de nutrição, passando a servir como instrumento que alivia os sofrimentos emocionais de ansiedade, medo, depressão, rejeição, raiva, entre outros.
A obesidade é um sintoma que coloca o corpo como principal depositário de tudo o que o ser humano precisa mostrar… O corpo que padece e sofre por seu excesso de peso reflete sintomas formados pelo inconsciente e que a medicina não cura!
Para que ocorra um emagrecimento efetivo é necessário que a pessoa consiga abrir mão de sua forma obesa e dos benefícios que a ”capa” de gordura fornece enquanto defesa.

O primeiro passo rumo ao emagrecimento é o autoconhecimento.
  • O que te impede de perder peso?
  • O desejo da perda de peso é seu ou de outros?
  • Qual é a sua crença sobre peso? Como está sua autoestima?
  • Você realmente deseja perder peso? É prioridade para você?
  • O que irá mudar em sua vida ao perder peso?
  • Qual a sua meta?
  • Como você se enxerga? O que você fala para você?

A partir desses princípios, a partir do momento que você tiver um motivo para seguir em frente, a partir do momento que você possuir o seu objetivo traçado é que você conseguirá obter resultados.  Portanto, pense… reflita….


 —

   Texto da Personal Trainer e Psicóloga Esportiva Renata Fernandes.
  • Licenciada em Psicologia | CRP 05/ 26535;
  • Licenciada e Bacharel em Ed. Física | 037930 – G/RJ;
  • Pós-Graduada em Psicossomática, Obesidade e Emagrecimento;